“Os desafios do século XXI”
Vivemos em uma sociedade espantosamente dinâmica, instável e evolutiva. Correrá sério risco quem ficar esperando para ver o que acontece. A adaptação a essa realidade será, cada vez mais, uma questão de sobrevivência.
É comum vermos empresas prósperas, sadias, sucumbirem por não acompanharem ou não enxergarem o processo evolutivo. Temos inúmeros exemplos, porém um em especial me chama a atenção, a empresa “Olivetti” (Multinacional italiana), que direcionou os seus recursos no aprimoramento de seu produto (máquina de escrever manual, elétrica e até digital), enquanto o mundo caminhava a passos largos para outro rumo, o dos computadores. O final vocês já sabem!
Como um “dínamo”, a sociedade atual gera uma energia incrível. Nós não vemos mais o tempo passar. Os dias, os meses, os anos, passam a uma velocidade espantosa e a adaptação a essa realidade de dinamismo, instabilidade e evolução, é fundamental para o sucesso de qualquer empresa ou pessoa.
A única certeza…
“Num mundo como este, a única certeza estável é a certeza de que tudo vai mudar”
Se tivéssemos uma bola de cristal ficaria muito mais fácil, porém temos que seguir nossos instintos e que nem sempre são os mais adequados. O livro “Quem mexeu no meu queijo” de Spenser Jonhnson, traduz perfeitamente o nosso cotidiano. Temos que “cheirar” o queijo novo todos os dias para vislumbrar novos potenciais, novos horizontes, para não sermos pegos de surpresa. Todavia, só agimos realmente quando somos forçados a mudar, caso contrário continuaremos na zona de conforto. Faz parte do ser humano!
Temos que mudar isso! A primeira coisa a fazer é…, cadê a bola de cristal?
Bem, para começar precisamos ter um norte, e para isso precisamos (conforme nossas convicções) traçar nossos objetivos, nossas metas e o caminho a percorrer para atingi-las. Mudar significa sobreviver, mas não é mudar por mudar, e sim acompanhar o processo evolutivo. Só ganha quem sai na frente, e a melhor forma de atingir esses objetivos traçados é montar um plano estratégico, analisando de uma forma simples todas as variantes possíveis e os contornos que obrigatoriamente precisam ser realizados.
Obs. Ter um planejamento estratégico não quer dizer parar de cheirar o NOVO (queijo), usar viseira e seguir à risca aquilo que se propôs inicialmente. O que era primordial ontem, não necessariamente o é hoje. Precisamos rever a todo momento os nossos objetivos e redirecionar nossos caminhos.
O grande desafio do século XXI é a rapidez com que as mudanças são postas a nossa frente, e cabe a nós estarmos preparados para absorver essas mudanças e incorporá-las ao nosso cotidiano. Lembre-se:
O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presente (Peter Drucker).
Nota sobre o Autor: Mauricio Moura é Consultor de Empresas e Sócio- Diretor da Moura Fernandes Consultoria. Graduado em Administração de Empresa com especialização em Processo de Produção.